Na manhã seguinte eu acordei determinada a ter um dia diferente.
Depois da noite miserável de sono, dos meus insuportáveis pesadelos e das borboletas flutuando no meu estômago , quando eu pensava em Jéssica , Henry ou qualquer outro rei de West Palm Beach, eu percebi que precisava mudar a minha postura.
Demonstrar medo perante este tipo de situação é igual cair em um tanque de tubarões com um corte aberto e vertendo sangue. E eu sabia realmente o que iria atrair .
Um pouco de atitude era tudo que eu precisava.
Coloquei um jeans que eu adorava que valorizava meus pontos fortes, apesar de deixar minha bunda maior do que a da J-Lo e uma blusa preta Benetton, com um decote interessante - mas não a ponto de me deixar parecendo uma vadia. Finalizei com uma delicada sandália Prada, um pouco de maquiagem nos olhos, deixei os cabelos caírem soltos em cascata pelos meus ombros e voalá: eu estava até passável.
Mas com um pouco de atitude eu sabia que poderia ficar bem mais do que passável.
Jogar os dados a seu favor.
Deixei meu carro no lado mais escondido do estacionamento. E decidi entrar de fininho do colégio.
Quando eu cheguei na grande porta de vidro, Danielle e sua turma me esperavam.
Isso foi o suficiente para deixar meu dia mais feliz e um sorriso em meus lábios.
O efeito que eu esperava causar naquele dia se mostrou de imediato, ao ver os olhos dos garotos se arregalarem.
Danielle e as meninas riram, e me cumprimentarem daquele jeito estranho , seguido de um " É isso aí, garota ! "
- Uau! Que mudança em apenas 24 horas. - Patrícia disse, dando uma leve cotovelada em seu namorado.
- Apenas estou me adaptando á cultura local.
- Espero que isso não a deixe parecida com elas... - suspirou Jack, dando um fofo sorriso.
Ele inclinou um pouco a cabeça para a esquerda, e eu vi sobre quem ele estava falando. Jéssica e sua corja.
Eu senti o embrulho em meu estômago. Atitude, gritei para mim mesma, ao mesmo tempo em que respondia um "nunca" duro.
- Não se preocupem - interveio Danielle, com sua voz delicada, mas firme - Ela não é assim. Isso eu garanto.
Eu olhei para ela e ela sorriu, de um jeito cúmplice.
Quantos segredos essa garota guardava? E como ela podia afirmar algo a meu respeito, me conhecendo há pouco mais de 24 horas?
Todos os outros riram, dando de ombros.
- E assim falou a nossa sacerdotisa de Avalon - suspirou Hellen.
Danielle corou, e baixou um pouco os olhos . Quando ela resolveu falar novamente, sua voz era envergonhada, mas ainda assim tinha um toque de dignidade.
- Ok. Chega de rirem as minhas custas. Todos temos aula. Vamos Nicolle, enfrentar a aula de Inglês.
E assim fizemos.
Pelo corredor mais algumas pessoas me encaravam. Risadinhas abafadas , alguns olhares que poderiam ser de aprovação - ou de escárnio , daquele tipo de " Ok idiota , você esta indo para o caminho certo." Claro. .
Eu me sentia como uma peça em exposição, mas já que eu tinha decidido entrar naquela dança, deixei um suave sorriso nos meus lábios.
Danielle me encarou na porta da sala de Inglês. Eu sabia o que ela queria perguntar, em seu jeito silencioso de se comunicar.
- Hey, estou pronta - garanti - Nada como o doce sabor da popularidade.
Ela deu de ombros e me deu um sorriso encorajador.
E assim eu entrei na sala de aula - como uma pessoa entrando no purgatório.
Elas estavam todas lá. Jéssica e as outras garotas. Todas muito bem vestidas, bronzeadas, perfeitas como sempre. Desta vez estavam sentadas na frente. Era impossível escapar delas.
Os outros alunos da sala nos encaravam. Estavam todos a espera pelo espetáculo.
Jéssica não os decepcionou, assim que eu entrei, ela deu uma grande gargalhada e comentou, numa voz igual das garotas do tempo.
- Olha isso! Olha o tamanho dessa bunda! Deve ser comum em Seattle, já que existem até calças deste tamanho.
Todas as suas amigas riram. O resto da classe estava a espera, em silêncio.
.Era possível ouvir até as batidas de meu coração. Mas eu não ia me dar por vencida hoje.
Dei um passo a frente, olhei por cima de meus ombros e dei meu sorriso mais charmoso. Olhei fixamente para Jéssica nunca deixando de sorrir.
- Não sei se posso dizer que é comum de onde eu venho - eu disse, controlando a minha voz num tom bem delicado - Já que a minha foi presente da genética familiar, mas sabe, sempre falaram de um cirurgião maravilhoso lá em Seattle que poderia fazer uma parecida com a minha em você. E acho que você não se importará com o preço, para ter um pouco mais de curvas neste corpo.
Muitos dos alunos na sala explodiram em risadas. Vi o rosto de Jéssica ficar vermelho, roxo, verde, e passar por mais uma gama crescente de cores, enquanto ela mordia os lábios e seus olhos me encaravam com raiva.
Eu tinha certeza que ela nunca ouvia algo assim sair da boca de qualquer um da escola. Ela agia como uma rainha e o resto do corpo estudantil, seus súditos.
Ela respirou profundamente uma vez, e vi que sua mãe se levantou novamente em minha direção. Fiquei preparada. Se esta vadia mimada estava pensando novamente em me bater, eu teria uma ou duas coisinhas para ela. Não que eu já houvesse brigado, mas devo ter aprendido alguma coisa nas aulas de defesa pessoal.
Então vi duas figuras entrando pela sala em uma animada discussão, e me assustei ao ver Henry Nicolls entrando acompanhado pelo professor Collins - o baixinho.
A discussão de ambos morreu instantaneamente, e eles ficaram olhando para mim e Jéssica. Senti Danielle segurar a minha mão, tentando me puxar para o meu lugar.
- O que esta acontecendo aqui? - perguntou irritado o Sr. Collins.
- Eu e Nicolle Crystal estávamos apenas confraternizando, Sr. Collis, sabe como é, ela ainda é uma aluna nova e não conhece as regras da escola- Jéssica respondeu, com um sorriso muito fingido de inocência nos lábios .
- E você, Srta. Smith, não é a pessoa mais adequada para ensinar as regras de nosso colégio para a Srta. Crystal. Temos todo um corpo de coordenadores capacitados para fazer isso.
O sorriso dela morreu nos lábios. Percebi que Henry a encarava de uma forma dura
- Ambas para os seus lugares, se não se importam. Eu ainda tenho uma aula para começar.
Não discutimos e fomos silenciosamente para nossos lugares. Eu não levantei muito os meus olhos, mas me incomodou muitíssimo ver que Henry não olhou uma vez em minha direção enquanto se dirigia ao fundo da sala de aula.
Tinha como eu ser mais patética?
A aula passou rápido, e sinceramente eu não fazia a menor idéia do que eu estava perdendo, pois estava muito absorta em meus pensamentos.
Má noite de sono, ser perseguida por maníacos loiros e uma vadia adolescente fazem isso com a gente. Eu só ouvi uma voz me chamar a realidade quando percebi o Sr. Collins chamando o meu nome.
- Srta. Crystal, você esta sendo chamada na diretoria antes da sua próxima aula.
Oh droga. Eu ia ser expulsa?
Jéssica ria ao passar por mim. Com aquele seu jeito insuportável de metida, ela deu alguns passos e disse bem baixinho " Você esta ferrada ".
Eu acho que não precisava dela para ter certeza disso.
Eu saí meio atordoada da sala, com o coração aos saltos e um aperto na boca do estômago. Danielle, que andava ao meu lado, mantinha aquela expressão tranqüila em seu rosto. Irritante.
- Dann, o quão enrascada eu estou?
Ela parou em um tranco, me olhando um pouco assustada.
- O que? - ela perguntou.
- Eu fui chamada na diretoria, Dann. O quão enrascada você acha que eu estou?
- Ah isso - ela suspirou - não se preocupe, apenas rotina.
- Eu não vi mais ninguém sendo chamado.
- Você é novata, isso acontece.
A tranqüilidade dela estava me irritando. Sem contar que ela parecia em qualquer lugar menos no colégio.
- Mas Jéssica...
Ela me cortou de súbito, deu uma risadinha e um aperto em meu braço. A expressão tranqüila da garotinha de novo.
- Esquece a Jéssica. Ela vai fazer de tudo para te irritar agora. Guardo um lugar para você em Biologia.
A próxima coisa que eu vi foi sua pequena figura andando apressada pelo corredor, os cachos grossos de seus cabelos castanhos balançando conforme ela andava. Dizer que ela era meio estranha era ser simpática. Eu incrivelmente gostava muito dela, mas que ela era estranha, ela era.
A sala da diretoria e coordenação seguia o mesmo padrão chique do resto do colégio. Madeira escura contrastando com móveis modernos, um sistema harmonioso de som ambiente tocando Seal que deveria servir para acalmar os corações aflitos sentados naquele banco caro - como o meu, naquele exaro momento.
De repente uma senhora loura - do tipo de comerciais de margarina, aquelas que sempre fazem as mães sorridentes, super maquiadas e com um penteado armado horrível apareceu toda sorridente na sala. Ela cheirava a Lou-Lou - doce e um pouco enjoativo.
- Bom dia Nicolle. Sou a Sra. Tricia Adams, coordenadora da sua turma. Vamos entrar?
Deveria ser algo genético ligado ao dinheiro, mas todas tinham as vozes finas, infantis e delicadas.
Fiz o que ela pediu, e não consegui disfarçar meu queixo caído ao entrar na sala.
Tapetes vermelhos, poltronas e um confortável sofá igualmente vermelho. Até o note book dela era vermelho, contrastando com a sala de vidro e a mesa antiga de madeira. Quadros por todos os lados - sem muito nexo, mas muito, muito sofisticados. Assim como a Sra. Tricia parecia.
Aquele excesso de vermelho não estava ajudando com minha revolta estomacal. Um sorriso gentil não faria eu ficar menos apavorada.
- Bom, Nicolle, você deve já ter percebido que nossa escola é diferenciada, e proporcionamos um ensino de alto nível.
Oh, eu tinha percebido.
- Então - ela continuou - muitos de nossos ex alunos hoje em dia são pessoas muito famosas, e apenas tentamos formar os melhores entre os melhores. Espero que esteja se sentindo muito bem acolhida em nosso colégio.
Muito, pensei. Mas apenas balancei a cabeça emitindo um "Ahã” monótono.
-Como faz parte de nossa grade , todos os nossos alunos devem optar por matérias extra curriculares. Nossos alunos podem escolher entre esportes , artes , matérias curriculares aplicadas ou cursos diversos . São exigidas duas aulas semanais e elas contam ponto para sua formação, e também para algumas faculdades.
Por essa eu não esperava. Onde estava a minha expulsão?
Ela me entregou um folheto com duas adolescentes sorridentes, uma com vários livros - que não combinavam com a modelo escolhida - e outra com um uniforme já muito conhecido das lideres de torcida dos Reis de West Palm.
- Teremos encontros semanais para discutir seu progresso no colégio e em suas matérias extracurriculares, assim como para discutir seu futuro acadêmico. Junto com o panfleto, um questionário sobre os seus costumes e uma auto avaliação, você pode me entregar semana que vem e os formulários das aulas que você escolher que deverás ser entregue ao Professor da matéria escolhida, que devera ser iniciada ainda esta semana
Ela tinha demorado muito para decorar tudo isso?
- Apenas se decidir optar por um esporte deverá passar por um teste de aptidão. No panfleto explica quem você deve procurar.
Então ela se levantou, passou ao meu redor e deu um daqueles sorrisos de comercial de margarina.
- Alguma dúvida Srta. Nicolle?
- Nenhuma. – eu nem havia tido tempo de falar.
- Ótimo. Semana que vem nos veremos novamente e qualquer dúvida não se preocupe em me procurar.
Eu já estava saindo de sua sala quando ouvi sua voz mais uma vez me chamando.
- E mais uma vez seja bem-vinda.
Corri a sala de Biologia, pedindo desculpas pelo atraso. Danielle havia guardado um lugar para mim, aonde eu de pronto sentei.
- Muito encrencada? – ela sussurrou?
- Aulas extracurriculares.
- Oh, verdade. Você ainda não sabia?
-Não.
- O que você vai...?
A alta figura do Sr. Foster parado bem em nossa frente com uma cara de poucos amigos, cortou a nossa conversa.
Eu aproveitei a aula – sério isso não pode continuar a se repetir – para analisar o panfleto.
Ele realmente era separado por categorias.
I – Artes
Teatro, Música, Banda colegial, Projetos independentes musicais.
II – Aulas aplicadas
Literatura, História, Geologia, Mitologias antigas.
Estas eu tinha gostado.
III – Matérias especiais.
Economia doméstica, Mercados, Aplicações Financeiras, Calculo Aplicado, Linguagem de programação de computadores, Desenhos e modelagem fashion, História da moda.
O que?
IV – Esportes
Futebol (avaliado pelo Treinador Sr.Brooks).
Basquete feminino e masculino ( avaliado pelo Treinador Sr. Tipett )
Animação de torcida ( avaliado pela Sra. Tricia e pela Srta. Jéssica Smith )
Luta romana (avaliado pelo Mestre Sr. Yan)
Nossa! Nem se eu fosse eletrocutada.
Eu já estava fazendo as minhas escolhas , quando percebi que os meus novos amigos estavam muito animados com as minhas aulas extras curriculares, ao nos encontrarmos em nosso refeitório.
- Por que todos continuam me olhando? – perguntei um pouco irritada.
- Você é famosa Seattle – assentiu Michel – enfrentou Jéssica Smith em seu primeiro dia de aula. Isso é muita coisa.
- Eu acho que aquela vaca quer me matar na realidade.
Ao afirmar meu medo, abocanhei uma grande quantidade de um creme de alguma fruta que eu não conhecia enfiado dentro de um bolinho. Mas era bom.
- Não se preocupe – continou Juliet – Henry Nicolls já cuidou disso.
Ouvir o nome dele quase me fez engasgar.
- Cuidou de que? Do que vocês estão falando?
- Ele meio que “proibiu” Jéssica de tentar algo contra você – Patrícia fez aspas no ar ao falar a palavra proibiu.
- Por que ele faria isso? E por que ele fica mandando nela como um produto machista elitizado. Ridículo.
Pelo visto os garotos gostaram da minha hostilidade aparente com Henry, pois Michel deu um soco camarada no ombro de Jack. Garotos.
Danielle, claro, interveio na defesa de Henry.
- Normalmente ele não age assim – ela garantiu – ele dificilmente se mete em algum assunto que não seja seu, apenas quando é algo muito, mas muito sério. E como Jéssica ainda sonha com seu posto de primeira dama, eu acho que ela faria qualquer coisa que ele mandasse.
- Mas ele mandar nela é ridículo – eu continuei.
- Se ele quisesse, ele poderia mandar em mim também – assentiu Hellen com uma risadinha para Juliet, que respondeu com um longo suspiro.
- Ridículo ou não, temos que convir que ele normalmente é muito justo , e essa trégua forçada imposta por ele vai lhe garantir um pouco de paz.
- Mas Juliet – eu ainda estava muito irritada. Isso era tão machista.
- Você escolheu as suas aulas? – interveio solicita Patrícia.
Eu dei um longo suspiro.
- Acho que sim. Teatro e Literatura. Eu fazia teatro em Seattle.
Jack ficou todo animado.
- Wow Nicolle, estaremos na mesma turma então. Eu estou nas aulas de Teatro.
Eu respondi com um sorriso animado para ele. Ia ser bom tem um amigo nestas aulas comigo.
- E vocês? Quais as suas aulas?
- Desenhos e modelagem fashion e História da moda – garantiram em coro Hellen e Patrícia.
- Eu faço parte da banda e tenho alguns projetos musicais – Julliet.
- Teatro e luta romana. – Jack.
- Isso não combina muito... – tentei argumentar.
Ele respondeu com mais um daqueles sorrisos.
- Combina sim. Um bom ator tem q ser forte e flexível.
Ok.
Paul e Michel faziam calculo e programação de computadores.
- E você Dann?
- Mitologia e História.
Não me surpreendi.
- Bom, se você escolheu literatura, a aula é hoje ao término da ultima aula.
você deve se apressar preencher o formulário e entregar ao Sra. Charlotte.
E eu te ajudo com os formulários.
- Obrigada Dann – respondi simplesmente.
Ao final da ultima aula, encontrei com Danielle no corredor, e nos apressamos para preencher todo o formulário da aula de Literatura. Eu tinha uma pergunta que estava me corroendo por dentro, e agora que estávamos sozinhas, sentadas na escada próxima da saída, eu tinha que
Perguntar.
- Dann?
- Sim.
- Sobre aquela história de bruxaria...
Ela me olhou com cuidado, esperando minha pergunta. Mas percebi que havia uma ponta de excitação em seus olhos.
-O que você quer saber?
- É como aquela coisa de Wicca, New Age, isso? – tentei ser cuidadosa.
- Hum, mais ou menos. Mas você conhece as Wiccans? – ela estava animada agora.
- Mais ou menos. – tentei soar o mais honesta possível – apenas algumas coisas que eu vi pela internet. São bruxas boas, certo?
Ela deu uma risadinha, longa e baixa.
- Acho que se pode dizer que sim. Você se interessa pelo assunto?
- Para falar a verdade, não. – e eu realmente não me interessava.
- Ok – ela disse, mas vi que o sorriso morreu um pouco em seus lábios.
-Mas por você tudo bem, uma amiga bruxa?
- Tudo bem – eu disse – se acabar a gasolina de meu carro, posso recorrer a sua vassoura.
Pelo visto a piadinha não a havia ofendido, já que ela riu, mas percebi que ela ainda me estudava com cuidado.
- Você vai se atrasar. Encontramos-nos na saída.
- Ok.
A sala de Literatura era no final do corredor “das artes” como o pessoal chamava por aqui. Varias salas ainda em estilo antigo, que abrigava as turmas de teatro, música, a banda e mais algumas matérias.
A ultima sala tinha uma placa envelhecida, escrita Literatura, e na porta uma mulher de uns cinqüenta anos, pequena, delicada, os cabelos presos em um coque, negros, mas já manchados com vários fios brancos. Tinha um olhar bondoso. Deveria ser a Sra. Charlotte.
- Bem vinda criança – ela me disse.
- Nicolle Crystal, respondi com um sorriso, ao entregar o formulário.
- Bem vinda Srta. Nicolle. Fico feliz que tenha se juntado a nós.
- Obrigada - eu disse.
- Sente-se – ela continuou – hoje estaremos iniciando um estudo sobre Hemingway.
Nossa! Avançado.
Quando eu entrei na sala, um olhar muito conhecido cruzou o meu, brilhando intensamente de surpresa, o que provocou um arrepio pelo meu corpo.
Para a minha maior surpresa, Henry Nicolls, estava na minha turma de Literatura.
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